terça-feira, 23 de novembro de 2010

Considerações acerca das Apresentações dos Grupos

Na última segunda-feira foram realizadas duas apresentações de trabalhos da disciplina de Alfabetização de Jovens e Adultos da Faculdade Iesa. Os grupos tiveram a liberdade de escolher o tema e ministrar uma aula para o restante da turma, utilizando metodologia e didática própria.

O grupo 1, cujo tema central foi Substantivo, iniciou a aula com uma dinâmica que envolvia músicas. O que mobilizou toda a turma a participar cantando. Em seguida, sem uma explanação muito coerente do assunto, o grupo submeteu a turma a um exercício em que neste, haviam questões sobre substantivo e adjetivo. O grupo não estava em uma sintonia e obteve êxito, pois a maioria da turma dominava o assunto, visto que é assunto de 3º ano do ensino fundamental. Porém, no âmbito geral a apresentação foi interessante, já que todos se envolveram.

O grupo 2 escolheu uma aula de ciências para ministrar e utilizou o tema DNA para envolver toda a turma. A metodologia foi excelente, desde a explanação, até a organização escrita na lousa. Foi realizada pelo grupo uma breve explicacao que contia os seguintes pontos:


* Nosso corpo esta cheio de características genéticas

* O nosso corpo e dotado de proteínas e ácidos = DNA

* O DNA e responsável pelas características genéticas

* Uma criança ao ser fecundada ela carrega características do pai e da mãe
* É formado em pares

* O DNA e importante – ex: o ei Salomão foi tido como o rei mais sábio da terra, um determinado dia surgiu uma questão no palácio – uma pessoa dizia q era mãe e a outra também, foi determinado que dividisse a criança ao meio, então a mulher gritou não matem, entregue para ela.

* Hoje em dia um teste de DNA – é único, são imparem, não existem DNA igual;

* O teste de DNA serve para provar a paternidade através do código genético;
* O material escolhido pode ser fio de cabelo, sangue;
* O DNA esta numa unidade chamada de célula;
* A célula tem a parede e o núcleo;
* No núcleo são contidas as informações;

Dinâmica: através dela se percebe com muita naturalidade as características dadas pelo DNA.

Foi pedido para fazer um desenho, neste teriam que serem desenhados retratos dos avós maternos e paternos e em seguida suas qualidades e defeitos. Logo após foi feito um autorretrato e aplicada qualidades e defeitos.
Perguntas:

Qual personagem da família foi mais fácil para desenhar?

Dentre as qualidades que você herdou qual foi a mais fácil?

Que características você nota em seus familiares que ainda não possui

Que sentimentos este exercício trouxe a tona?

A análise desse jogo é a valorização que damos à genética.

Para refletir

Suponho que as questões acima foram feitas para a sala e respondidas pelos alunos – respostas subjetivas.

Talvez a exposição da intimidade de algumas pessoas tem o intuito de proporcionar interação da turma.
O fato da dinâmica ter envolvido questões subjetivas e pessoais dos membros da turma, fez desta, não apenas uma simples brincadeira, mas um momento de sensibilidade e reflexão acerca de como é a nossa família, a forma que ela é organizada, se está bem estruturada ou não. Muito interessante, uma dinâmica assim para uma turma de jovens e adultos em processo de alfabetização faz com que o professor ganhe confiança, fazendo destes alunos, excelentes aliados no processo de ensino-aprendizagem.
Excelente apresentação.

domingo, 21 de novembro de 2010

Autoavaliação

A disciplina Alfabetização de Jovens e Adultos foi de grande importância para meu desenvolvimento cognitivo. Estou cursando esta disciplina pela segunda vez, pois quando tranquei meu curso na Faculdade de Roraima, onde estudava anteriormente, tinha realizado a segunda avaliação, porém não conclui o semestre e perdi a disciplina. De forma que, eu já tinha certa intimidade com esta modalidade de ensino: A EJA. O fato é que as aulas na IESA vieram como forma de reavivar o conhecimento que eu havia adquirido com a disciplina.

Nas aulas, não costumo falar muito (esse é a minha característica), mas isso não significa que eu não participe. Pelo contrário, nestes momentos estou absorvendo ao máximo os conhecimentos intermediados pelo professor.

Saber o quanto a modalidade da EJA é importante para a Educação é um passo significante para que esta continue a se fortalecer e quem sabe, possa se tornar uma prioridade no campo das políticas públicas, pois sabemos que não é. Educar uma pessoa, lhe proporcionar novos caminhos, conhecimento é tão vital que eu poderia comparar com o ato de dar à luz. Metaforicamente falando, “damos à luz” para essas pessoas, quando para elas mostramos o caminho do conhecimento.

As aulas da disciplina de AJA (Alfabetização de Jovens e Adultos) certamente não teria o mesmo retorno para mim, não fosse o professor. Um conhecedor profundo do assunto, uma pessoa que possui uma intimidade ímpar. Que sequer, eu percebi titubiar diante alguns questionamentos da turma.

Deste modo, unindo o meu conhecimento anterior do tema em questão e revindo todo ele, ficou muito mais fácil assimilar o conteúdo. Realizei muitas pesquisas e li muitos textos, dissertações, monografias de pessoas que também se envolveram com a EJA e isso me trouxe a oportunidade de ficar à frente da turma no sentido de conhecer e poder analisar criticamente ou não as aulas da disciplina.

Tenho algumas ressalvas referentes à metodologia aplicada durante as aulas. Não sei se todos estes feriados nos prejudicou, mas senti falta de um conteúdo mais específico, por exemplo: esta mesma disciplina que cursei anteriormente, tive oportunidade de me aprofundar nos métodos de Alfabetização. Sei que são de grande importância, para nós futuros ou atuais professores. Diante disso, questiono: Como atuar, como aplicar uma metodologia que não conheço a fundo, que não exercitei. Aproveito a oportunidade para deixar a sugestão de que se realize um estágio durante a disciplina com as próximas turmas. Outra situação a que queixo-me foi o tipo de avaliação realizada (Sob consulta). Sei que a maioria das pessoas da turma acham que é a melhor opção, mas para mim não o foi. De forma que, estudei menos do que deveria, me sentindo segura com o fato de ter em mãos o conteúdo para responder às questões, em contrapartida, me senti perdida e percebi naquele momento que não seria uma boa opção a consulta, uma vez que o que assimilei já estava pronto para ser transformado em experiências. Sintetizando, a consulta me atrapalhou muito, fiquei mais ansiosa, levei muito tempo para desenvolver as questões e não as fiz como deveria, não utilizei palavras subjetivas, como costumo fazer. E questiono, como um professor consegue avaliar o conhecimento de pessoas que usam, reproduzem textos de outros autores?

Finalizo agradecendo ao professor pela oportunidade de refletir mais uma vez sobre esse problema que parece não ter solução que é o analfabetismo e agradeço ainda, pela paciência com a turma e comigo, por ter um ritmo menos acelerado e algumas vezes, até preguiça de ler. Espero que a próxima turma de AJA tenha oportunidade de por em prática o conhecimento adquirido através das aulas.

Criei este questionário de autoavaliação para parecer mais justa e para sintetizar tudo o que já foi citado nas linhas acima.